Dia dos

Fuzileiros Navais

Desde 1808, 07 de março, 216 anos
Fuzileiros Navais



Conheça a nossa história

Evolução

Passado

Histórico

A Brigada Real da Marinha foi a origem do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil.

Criada em Portugal em 28 de agosto de 1797, por Alvará da rainha d Maria I, chegou ao Rio de Janeiro em 7 de março de 1808, acompanhando a família real portuguesa que transmigrava para o Brasil.

Atualmente, o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) está inserido na organização da Marinha, por intermédio do Comando-Geral do CFN (CGCFN) e de seu componente operativo, o Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE), este último subordinado ao Comando de Operações Navais.



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Presente

Hoje

O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), conhecido como o conjugado anfíbio da MB, atua na organização e preparo de grupamentos operativos de Fuzileiros Navais para realizar operações anfíbias de guerra naval, como as operações anfíbias e ribeirinhas, passando pelas atividades de emprego limitado da força, como as operações de paz, até as atividades benignas, como as de apoio à defesa civil.

A permanente condição de pronto emprego dos Fuzileiros Navais atende à Estratégia Nacional de Defesa e demanda que as tropas da FFE sigam um rigoroso ciclo de adestramento, que as capacita para atuar em todo o espectro das operações militares, desde um combate real, em operações de guerra naval, perpassando o emprego limitado da força, como nas operações de Garantia da Lei e da Ordem, e em operações benignas, como as operações de assistência humanitária.


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Futuro

Visão

Até 2030, o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), parcela intrínseca, portanto, indissociável do Poder Naval, consolidar-se-á como a força estratégica por excelência, de caráter expedicionário, de pronto emprego e de projeção de poder. Como integrante do componente anfíbio da Marinha do Brasil, conferirá prontidão operativa e capacidade expedicionária ao Poder Naval ampliando suas possibilidades para atuar, tempestiva e eficazmente, em qualquer região que configure um cenário estratégico de interesse.

O CFN será imprescindível para a proteção da Amazônia Azul, pois contribuirá para conferir credibilidade à presença do Poder Naval no Atlântico Sul, seus contornos e ilhas oceânicas.



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Valores

Honra, competência, determinação e profissionalismo

Todo Fuzileiro Naval adota diuturnamente, os valores essenciais: honra, competência, determinação e profissionalismo como parte integrante de sua postura. Na combinação desses valores e no zelo pela sua permanente observância assentam-se suas atitudes e sua capacidade operacional, facilitando o desafio de se manter permanentemente pronto para ser empregado quando e onde for necessário.



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Linha do tempo

Os Fuzileiros Navais ao longo da história

7 de março de 1808

Marco Zero

A família real chega ao Brasil. Esta data, além da importância para história do país, é o marco zero da história do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil.

1º de maio de 1808

Início das atividades

Com a declaração de guerra à França, iniciam-se as atividades do CFN em terras brasileiras, com uma marcha de forças de mar e de terra em direção à margem direita do Oiapoque, objetivando a consolidação dos limites do Estado do Pará.

Janeiro de 1809

"Batismo de Fogo"

Uma poderosa coluna naval, conquistava o Fort Diamant, localizado na ilha de Caiena, permitindo, assim, o desembarque do restante da tropa que estava nos navios vindos de Portugal. Este episódio, o primeiro conflito bélico que a Brigada Real da Marinha participou nas Américas, é conhecido como o “batismo de fogo” dos ancestrais do CFN.

21 de abril de 1822

"Dia do Fico"

O atual Ministro da Marinha na época, o Almirante Joaquim José Monteiro Torres, firmou um decreto no qual ficava estabelecido que o Batalhão de Fuzileiros Marinheiros da Brigada Real da Marinha não retornaria a Portugal, permanecendo no Rio de Janeiro. Tal atitude fez crescer o clima de brasilidade entre os componentes da tropa, que posteriormente lutariam em prol da Independência nacional.

1865-1870

A Guerra da Tríplice Aliança

A principal participação da Brigada de Artilharia da Marinha (como era conhecido o CFN na época) foi em 11 de junho de 1865, na Batalha Naval do Riachuelo, sob o comando do Almirante Barroso. As guarnições a bordo tinham como missão o combate corpo a corpo e o sustento em meio ao incessante fogo da artilharia paraguaia.

15 de novembro de 1889

Proclamação da Rebública

Solidário à causa republicana, em 15 de novembro de 1889 o Batalhão Naval desembarcou no Arsenal de Marinha, e, reforçado por uma força de marinheiros, marchou para o Campo da Aclamação, reunindo-se a um contingente do Exército Brasileiro, também interessado na transformação do país em República. Com a evolução dos acontecimentos, a República foi proclamada pelos militares. O Batalhão Naval teve atuação destacada e esteve aliado às ações do Exército naquele episódio.

29 de fevereiro de 1932

Criação do Corpo de Fuzileiros Navais

Pelo Decreto nº 21.106, de 29 de fevereiro de 1932, foi criado o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), do efetivo do Regimento Naval. O Regulamento de então estabelecia que o CFN era uma força da Marinha de Guerra para operar com as forças navais e demais Forças Armadas do Brasil em operações de caráter naval, tendo como principal responsabilidade o desenvolvimento da doutrina, da técnica e do material necessários à execução de operações anfíbias.

1939-1945

Segunda Guerra Mundial

A Marinha de Guerra atuou com eficiência durante todo conflito, realizando comboios de importância fundamental para as Forças Aliadas. Foi instalado um Destacamento de Fuzileiros Navais na Ilha da Trindade, para defesa contra um possível estabelecimento de base de submarinos inimigos. Ainda no período da guerra, foram criadas Companhias Regionais ao longo da costa, que mais tarde se transformaram em Grupamentos de Fuzileiros Navais. Os combatentes anfíbios integraram, também, a guarnição de navios da Força Naval do Nordeste.

06 de fevereiro de 1957

Criação da Força de Fuzileiros da Esquadra

A criação de uma Força de Fuzileiros da Esquadra já se fazia necessária, tendo sido determinada pelo Decreto nº 40.862, de 6 de fevereiro de 1957. Sua organização buscava facilitar o emprego das forças no combate, por meio da organização por tarefas, na execução das Ações Anfíbias. Como defensor e idealizador da modernização da tropa anfíbia, destaca-se o Almirante (FN) Sylvio de Camargo, atual patrono do CFN.

06 de maio de 1965

República Dominicana

Sob a égide da Organização dos Estados Americanos (OEA), um contigente brasileiro integrou a Força Armada Interamericana (FAIBRAS), enviada para Santo Domingo, na República Dominicana, juntamente com os contigentes de Honduras , Nicarágua, Costa Rica, Paraguai e Estados Unidos, com o propósito de conter a guerra civil que estava em curso naquele país. Os Fuzileiros tinham por objetivo restaurar a normalidade da região, manter a segurança de seus habitantes, a inviolabilidade dos direitos humanos e estabelecer um clima de paz e conciliação, que permitisse o funcionamento das instituições democráticas naquela República.

18 de junho de 1968

Criação do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais

Em 1968, foi efetuada uma nova organização do Corpo dos Fuzileiros Navais, dentro da estrutura básica da Marinha. O Decreto nº 62.860, de 18 de junho daquele ano, criava o Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais. Em 1980, o Comandante-Geral do CFN passava a ser diretamente subordinado ao Ministro da Marinha, com assento no Almirantado, assinalando um marco histórico da trajetória do CFN. O Comando-Geral passava a responder pela política do material e do pessoal do Corpo de Fuzileiros Navais, e a Força de Fuzileiros da Esquadra começou a integrar o Comando de Operações Navais, órgão máximo do setor operativo da Marinha.

1995-1997

Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola

O Brasil participou da UNAVEM-III, terceira Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola. Uma guerra civil intensa levou o país à destruição quase completa e mobilizou o Conselho de Segurança das Nações Unidas, que aprovou novas medidas para implementar uma paz duradoura em Angola. O CFN se fez representar por uma Companhia de Infantaria de Fuzileiros Navais, responsável, entre outras tarefas, pela segurança dos equipamentos, armamentos e munição recolhidos da população, além de prover segurança, e um Pelotão de Engenharia de Fuzileiro Navais que contribuiu para o esforço de limpeza de campos minados do território angolano, além de membros do Corpo de Saúde da Marinha.

2004-2017

Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti

Um país entregue à violência, à barbárie e aos caos. Esse era o cenário do Haiti em 2004, ano em que, por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, foi criada a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH). O objetivo dos contingentes militares integrantes da MINUSTAH era a manutenção de um ambiente seguro e estável, a fim de contribuir para que os objetivos políticos e os direitos humanos pudessem ser alcançados por todos os componentes. Em outubro de 2017, com um país mais seguro e estável, a MINUSTAH chegou ao fim. Após 13 anos de muitos desafios e superação, com o sentimento de dever cumprido, os Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil deixaram o Haiti e entraram para a história.

Dias atuais

Quem são esses vibrantes guerreiros?

Parcela fundamental para a Marinha do Brasi, o Corpo de Fuzileiros Navais, desde 1808, completa 216 anos de atuação nos momentos e episódios mais significativos da História Naval e do Brasil e na formação de nossa nacionalidade. A trajetória histórica do CFN evidencia uma instituição permanentemente adestrada e dedicada ao cumprimento de sua missão, irmanada pelo espírito de corpo e pelo ideal de um Brasil em paz, livre e soberano.






Composição do CFN

O Corpo de Fuzileiros Navais

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CGCFN

Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais

Ao CGCFN compete gerenciar as atividades relativas à administração estratégica dos recursos humanos do CFN e do material de uso exclusivo ou preponderante do CFN; buscar a eficácia das atividades de educação física e desportos na Marinha do Brasil; bem como orientar o desenvolvimento doutrinário do CFN, a fim de contribuir para o preparo e emprego de Fuzileiros Navais.

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ComFFE

Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra

A Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) é um dos principais vetores de projeção do Poder Naval sobre terra, sendo composta por unidades organizadas, treinadas e equipadas para executar operações terrestres de caráter naval e operações anfíbias, quando tropas de fuzileiros são lançadas por uma Força Naval a partir do mar para a conquista de uma faixa de terra no litoral.

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Meios do CFN

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CLAnf
Carro Lagarta Anfíbio

 

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VtrBldEspSR
Viatura Blindada Especial Sobre Rodas 8x8 PIRANHA IIIC de Transporte de Pessoal

 

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VtrBldEspSL
Viatura Blindada Especial Sobre Lagartas M113 de Transporte de Pessoal

 

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VtrBldEsp
Viatura Blindada Especial 6x6 ASTROS AV-LMU

 

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UNIMOG
Viaturas Operativas 5 Ton 4x4 UNIMOG U5000

 

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Obuseiro
Obuseiro 105mm L118 LIGHT GUN

 

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Agência Marinha

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