Sua história
Natural de Rio Grande (RS), Marcílio Dias ingressou na Armada Imperial aos 17 anos, quando sua mãe, Pulsena Dias, preocupada com o comportamento rebelde do filho, inscreveu-o na Escola de Grumetes do Rio de Janeiro a fim de transformar o futuro dele. Em 11 de junho de 1865, a bordo da Corveta “Parnaíba”, atacada por navios paraguaios, foi ferido mortalmente em uma luta corpo a corpo contra quatro inimigos, tendo falecido no dia seguinte...
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"O imperial marinheiro de 1ª classe Marcilio Dias, que tanto se distinguira nos ataques de Paysandú, imortalizou-se ainda nesse dia. Chefe do rodízio raiado, abandonou-o somente quando fomos abordados para sustentar braço a braço a luta do sabre com quatro paraguayos. Conseguiu matar dois, mas teve de sucumbir aos golpes dos outros dois. Seu corpo, crivado de horríveis cutiladas, foi por nós piedosamente recolhido, e só exalou o último suspiro ontem pelas 2 horas da tarde, havendo-se-lhe prestado os socorros de que se tornara digna a praça mais distinta da Parnahyba. Hoje, pelas 10 horas da manhã, foi sepultado com rigorosa formalidade no rio Paraná, por não termos embarcação própria para conduzir seu cadáver à terra". (Parte oficial do Comandante da Corveta Parnahyba, sobre o combate do dia 11 de junho de 1865)