OPERANTAR

Dados dos Navios

O Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel”, também conhecido como “Gigante Vermelho”, foi construído no estaleiro Hoylandsdygo-George Ei Des Sonner A/S, na Noruega, tendo sido incorporado à Marinha do Brasil em 1994. Está preparado para navegação em regiões polares e para a operabilidade em campos de gelo fragmentado (catalogado como Ice Class 1A1 pela Sociedade Classificadora Det Norske Veritas). O Navio, na sua 28ª comissão austral, está sob o comando do Capitão de Mar e Fabiano de Medeiros Ichayo.

O “Gigante Vermelho” opera no continente com tarefa principal de prestar apoio logístico às atividades científicas e realizar o reabastecimento da EACF. Possui dois laboratórios para apoio à pesquisa e dois porões com capacidade de 1.254 m³ para o transporte de carga. É dotado de equipamentos de navegação e de apoio tais como:

  • guincho oceanográfico e geológico;
  • arco de popa ecobatímetros para pequenas e grandes profundidades;
  • GPS e uma estação de acompanhamento de informações meteorológicas.

  • Carinhosamente chamado de “Tio MAX” pela tripulação, o Navio Polar “Almirante Maximiano” é empregado prioritariamente em coletas de dados oceanográficos na Região Antártica, em apoio aos projetos científicos. Foi construído, no estaleiro Todd (EUA), tendo sido comissionado como Navio de apoio (Supply Vessel) às plataformas de petróleo no Mar do Norte e incorporado à Marinha do Brasil, em 3 de fevereiro de 2009. Na sua 13ª comissão, o navio está sob o comando do Capitão de Mar e Guerra Anderson Marcos Alves da Silva.

    Preparado para navegação em regiões polares, o Navio possui:

  • guincho geológico capaz de coletar amostras do assoalho marinho em profundidades de até 10.000 metros;
  • gravímetro;
  • guincho oceanográfico que opera em profundidades de até 8.000 metros;
  • cinco laboratórios;
  • estação meteorológica;
  • sistema de posicionamento dinâmico (DP) que permite manter-se imóvel em determinada latitude e longitude;
  • ecobatímetro multifeixe;
  • perfilador de corrente marinha (ADCP);
  • perfilador de sedimentos do subsolo marinho (SBP);
  • e quatro embarcações infláveis.

  • Os Navios executam as tarefas de apoio logístico à EACF e apoiam, também, projetos de universidades brasileiras, nas áreas de Oceanografia e Hidrografia, Biologia, Geologia, Antropologia e Meteorologia, realizando levantamentos oceanográficos, coletas de amostras de água e solo marinho, estudo das aves, pesquisas geológicas nas ilhas do arquipélago das Shetland do Sul e Península Antártica, além de observações meteorológicas e do comportamento das massas de água na região, que tanto influenciam o clima do planeta.

    Para cumprir tais tarefas, os Navios transportam helicópteros modelo UH-17 Esquilo biturbina, que são conduzidos por militares do Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1), que fazem parte dos Destacamentos Aéreos Embarcados (DAE). Contam, também, com o apoio de equipes de mergulhadores, da Força de Submarinos da Esquadra, aptas a realizar suas tarefas nas geladas águas antárticas.



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    A Operação Antártica - OPERANTAR - inicia seu 40º ciclo em Outubro de 2021. A presença brasileira na Antártica culminou, em 12 de setembro de 1983, com a inclusão do País no seleto grupo de Membros Consultivos, colocando-o em posição privilegiada no cenário global.

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