Dia dos
Símbolos e Costumes dos Fuzileiros Navais
Heráldica do Corpo de Fuzileiros Navais
- Descrição: Em um escudo boleado em campo de ouro, duas alabardas, em vermelho, passadas em aspas, tendo superpostas uma granada, em preto e chamejante em vermelho. No cantão da sinistra do chefe, uma âncora, em vermelho, disposta em contrabanda.
- Explicação: No campo de ouro, metal evocativo de força e poder, o conjunto heráldico é aquele constante do primeiro escudo do Regimento Naval, predecessor do CFN. A granada chamejante reporta-se à Brigada Real da Marinha, que, criada 1797 por Alvará de D. Maria I, Rainha de Portugal, foi responsável pela artilharia e pela defesa dos navios que conduziram a Família Real Portuguesa e sua corte para o Brasil, e que posteriormente passou a ser considerada como a "célula mater" do CFN.
 
Estandarte do Corpo de Fuzileiros Navais
O estandarte do Corpo de Fuzileiros Navais foi criado em 1931. Sua cor vermelha simboliza a coragem e a determinação dos Fuzileiros Navais. A data de 1808 evoca a chegada dos Fuzileiros Navais ao Brasil. O escudo perpetua as tradições e a estrela branca simboliza a unidade e o espírito de corpo dos Fuzileiros Navais.
 
Distintivo dos Fuzileiros Navais
O distintivo da âncora sob a qual se cruzam dois fuzis é, com certeza, um dos símbolos mais significativos dos Fuzileiros Navais. Representa, de forma inconfundível, a tropa anfíbia da Marinha, razão pela qual está presente nos brasões de suas unidades e em seus uniformes.
 
Gorro de Fita
O Gorro de Fita, de forma escocesa, é uma das peças mais características do uniforme do FN. Foi ideia, en 1890, de um Comandante do Batalhão Naval que tinha ascendência escocesa. É uma dessas tradições que são incorporadas, permanecem e ganham legitimidade, tendo, por isso, seu uso contínuo por mais de 100 anos. É a peça de uniforme que mais personaliza os Fuzileiros Navais brasileiros. É a mais antiga peça de uniforme em uso nas Forças Armadas.
 
Uniforme Garança
O Garança é o uniforme de gala dos Fuzileiros Navais, sendo utilizado nas cerimônias e nas apresentações das bandas de música do CFN. Sua túnica, no tom vermelho-vivo, corresponde à tradição reinante nas tropas do século XIX, no teatro da Europa, que empregavam uniformes nessa cor para ressaltar os valores de intrepidez e ardor com que se comportavam nas batalhas. Simbolicamente, retratavam o sangue do combatente a manchar sua vestimenta de combate.
 
Capacete Histórico
O capacete histórico, de influência prussiana, foi inicialmente utilizado nas décadas de 1930 e 1940 pelos oficiais e praças do Corpo de Fuzileiros Navais. Juntamente com as barretinas, os gorros de fita e bonés formam um conjunto harmônico e de forte apelo simbólico-cultural. Na trajetória da humanidade, o homem percebeu a necessidade de proteger a cabeça contra o sol, frio, chuva ou guerras, nascendo assim uma tradição. Andavam com a cabeça coberta o guerreiro, o caçador e o lutador, tornando-se privilégio o ato de cobrir a cabeça. O uso do capacete histórico foi restabelecido na década de 1990, com o propósito de rememorar mais uma tradição arraigada no nosso CFN.
 
Lema do Corpo de Fuzileiros Navais
O "ADSUMUS" é o lema inconfundível dos Fuzileiros Navais. De origem latina, significa: "Aqui Estamos!", "estar presente", "estar junto" e, por extensão, significa um sentimento de permanente prontidão. Foi sugerido, em 1958, pela Sra. Violeta Telles Ribeiro, esposa do Almirante Fuzileiro Naval Leônidas Telles Ribeiro e adotado a partir do sesquicentenário do Corpo de Fuzileiros Navais.