Page 49 - Livro - A Construção Naval Militar no Brasil
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Capítulo 1 – Gênese histórica da Construção Naval Militar no Brasil – Navios com propulsão a vela
Em 6 de novembro de 1936, foi levada a efeito a cerimônia do
batismo simbólico do navio, cuja madrinha foi a Sra. Darcy
Vargas, esposa do Presidente Getúlio Vargas.
Nos anos 1930 e 1940, o AMRJ retomou posição de força
motriz da construção naval brasileira, ao lançar ao mar 22
embarcações, em especial o Monitor “Parnaíba”, em 1937,
que atuou na escolta de comboios de navios mercantes
no Atlântico Sul, durante a II Guerra Mundial, e que, após
ser submetido a um processo de modernização, passando
a dispor de maior autonomia, mobilidade, flexibilidade
e poder combatente, mantém-se, ainda em serviço, com
adequadas condições de combate e capaz de contribuir para
a manutenção da soberania do país na fronteira oeste.
O Monitor “Parnaíba” teve sua construção iniciada em 11 de
junho de 1936, quando foi cravado o primeiro rebite na sua
quilha pelo Presidente da República, na carreira nº 2. Após O “Parnaíba”, pertencente à Flotilha do Mato Grosso, navega
quase um ano e três meses de construção, flutuou no dia 2 até hoje na área do Comando do 6º Distrito Naval, situado em
de setembro de 1937, com 72% do seu deslocamento total. Ladário-MS. É considerado o Navio de Guerra mais antigo
do mundo em atividades operativas.
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