Page 77 - Relatório de Gestão Comando da Marinha - 2023

NAVIO-MUSEU

Construído na Inglaterra, em 1910, por encomenda do Governo do Brasil, o “Laurindo Pitta”
é o único navio brasileiro remanescente da Primeira Guerra Mundial. Com o apoio da Liga dos
Amigos do Museu Naval, foi restaurado a partir de 1998, recebendo assentos para 90 passageiros.
Foi integrado ao Serviço de Documentação da Marinha, atual DPHDM, em outubro de 1999.
Convertido em navio-museu, um de seus compartimentos foi adaptado para receber a exposição
permanente “A participação da Marinha na Primeira Guerra Mundial”. Desde então, vem sendo
empregado na realização do Passeio Marítimo pela Baía de Guanabara.

No Passeio Marítimo, o “Laurindo Pitta” passa ao largo das Ilhas das Cobras, Fiscal e das
Enxadas. O visitante tem a oportunidade de conhecer a história de cada ilha e suas utilizações pela
Marinha. Outros pontos turísticos como os morros do Pão de Açúcar e da Urca, além do Museu
de Arte Contemporânea (MAC), na cidade de Niterói, que também podem ser avistados durante
o trajeto.

No ano de 2023 o “Laurindo Pitta” recebeu 50.969 visitantes.

MUSEU DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

Em 2023, ano em que o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) comemorou 215 anos de sua criação.
O Museu do CFN localiza-se no sítio histórico da Fortaleza de São José da Ilha das Cobras, na capital
fluminense, e por meio de visitas guiadas, conta a trajetória do CFN, ligada à história de nosso país,
possibilitando aos seus visitantes compreenderem a importância dessa parcela da Marinha do
Brasil. O Museu possui dois túneis subterrâneos, que eram utilizados para a comunicação segura
entre as fortalezas erguidas pelos portugueses na Ilha das Cobras, a partir do século XVII.

Recebendo público cada vez mais variado, como Escolas Estaduais, Municipais e variadas
instituições, 6.087 visitantes conheceram, em 2023, a cultura e a história dos Fuzileiros Navais,
com seus uniformes históricos, viaturas operativas, canhões, metralhadoras e motocicletas que
foram usados pela corporação, e uma escavação arqueológica no contraforte da muralha da
Fortaleza, construída no século XVIII.

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