Page 155 - Livro - A Construção Naval Militar no Brasil
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Capítulo 4 – A percepção humana da Construção Naval Militar – Transformando o Presente








                                  “No Arsenal passaram


                                     notáveis brasileiros e

                                       brasileiras que, com


                          extrema dedicação, deram

                                sangue, suor e lágrimas


                                de felicidade pelo país.”



                              Contra-Almirante (EN) José Luiz Rangel da Silva




                  Natural de Campos dos Goytacazes-RJ, o Almirante Rangel
                  tem 60 anos e trabalha no Arsenal de Marinha do Rio de
                  Janeiro há 15 anos. É Engenheiro Mecânico de formação
                  e possui especialização em Engenharia de Segurança do
                  Trabalho. Atualmente, exerce o honroso Cargo de Diretor
                  do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ).

                  Na visão do Almirante Rangel, as empresas que prestam
                  serviços ao AMRJ e, principalmente, os milhares de
                  funcionários civis e militares que passaram no Arsenal e os
                  que ainda lá estão, sempre buscaram, com comprometimento
                  e abnegação, o cumprimento da missão bem executada.

                  Ele destaca como principais projetos em andamento no
                  Arsenal a entrega do Navio-Patrulha (NPa) “Maracanã”              Para os mais novos, o Almirante Rangel deixa a seguinte
                  para o setor operativo; a conclusão da construção do NPa          mensagem: “o que se aprende nas Oficinas do Arsenal,
                  “Mangaratiba”; a construção de novos Navios-Patrulha de 500       você não conseguiria em nenhuma escola. Além do aspecto
                  ton, projetados no Centro de Projetos de Navios; e a construção   profissional, há alguma coisa mística que você nunca
                  de três Avisos de Instrução para a Escola Naval. Nesse mesmo      esquecerá, mesmo na reserva. Isso é o que muita vezes ouço
                  sentido, como meta futura, a qualificação do AMRJ para            de ex-militares e ex-servidores civis que aqui retornam.”
                  construção de Navios-Patrulha Oceânicos de 1800 ton.
                                                                                    O Almirante conclui dizendo que talvez o amor pelo Arsenal
                  Como momento marcante da sua trajetória no Arsenal,               se dê por conta das amizades, dos entregáveis e da satisfação
                  destaca os resultados satisfatórios alcançados nas provas         de ver um navio pronto e aprovado nos testes, largando as
                  de mar do Submarino “Tikuna” e da Fragata “Defensora”.            suas espias dos cais do AMRJ.




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