Page 157 - Livro - A Construção Naval Militar no Brasil
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Capítulo 4 – A percepção humana da Construção Naval Militar – Transformando o Presente
“Quando eu cheguei na
Antártica, olhei para o céu,
chorei, agradeci a Deus,
e disse: - Eu consegui!”
Servidora Jane de Souza Xavier
Em 1985, a Servidora Jane de Souza Xavier ingressou no
Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, após ter sido aprovada
para compor a segunda turma do Curso Técnico em Estrutura
Naval na ETAM.
Afirma que logo de início teve muita dificuldade por dois
motivos: não conhecia o centro da Cidade do Rio de Janeiro
e por compor uma turma com 25 participantes, sendo 21
homens e apenas 4 mulheres.
Jane diz que o sentimento que tem em relação ao Arsenal
é de orgulho por pertencer a uma Organização Militar da
Marinha do Brasil que detém tamanho valor e uma história
tão bela.
Fala, com orgulho, que ingressou como técnica, mas que
neste período se aperfeiçoou profissionalmente e realizou
graduação em Administração, pós-graduação em Recursos
Humanos, Gestão de pessoas e Planejamento. Além de ser
proficiente nas línguas inglesa e francesa.
Registra, ainda, que durante este tempo de serviço passou Mas afirma que o que vem em sua mente como o seu momento
por momentos marcantes, como quando entrou em um navio mais marcante, foi a oportunidade de conhecer a Antártica
pela primeira vez e quando acompanhou o lançamento, ao e lá permanecer por dois meses, sendo a primeira Servidora
mar, o Navio-Escola "Brasil", o primeiro que trabalhou desde Civil do AMRJ a compor tal missão. Diz que se sentiu realizada
o início. e que chorou e agradeceu a Deus pela conquista.
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