Page 161 - Livro - A Construção Naval Militar no Brasil
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Capítulo 4 – A percepção humana da Construção Naval Militar – Transformando o Presente






                                “O Arsenal, para mim, é


                           como uma mãe, que gera o

                       filho, o vê crescendo, até que


                          vem o dia em que nasce em

                           meio a uma grande festa.”




                                  Servidora Josélia de Oliveira Ribeiro da Silva







                  O AMRJ tem personagens marcantes em praticamente todos            Relembra muitos momentos importantes durante a sua
                  os setores, seja no administrativo, seja no industrial, e em      carreira, mas destaca a fase em que trabalhou na construção
                  cada história se revelam detalhes fascinantes sobre cada          de submarinos. Algo totalmente novo para ela que nem
                  servidor, seja militar ou civil.                                  sequer havia entrado em um navio de guerra antes. “Sinto-
                                                                                    me orgulhosa por cada etapa que participo na construção
                  Este é o caso da Servidora Civil Josélia de Oliveira Ribeiro da   do navio”, afirma.
                  Silva, que trabalha no Arsenal há 34 anos e fala com orgulho
                  que pertenceu à terceira turma da ETAM.                           Josélia deixa como recado para as mais jovens que não deixem
                                                                                    de sonhar e continuem investindo nos seus sonhos. E afirma
                  Ela tem uma avaliação interessante sobre o Arsenal. Faz um        que o que define o sucesso do Arsenal é o trabalho em equipe.
                  paralelo entre a construção de um navio ou submarino no
                  AMRJ e uma mulher em estado de gestão. Diz que o Arsenal é        Relembrou o momento no qual encontrou o Comandante
                  como uma mãe que gera o filho, que seriam os navios; cuida        da  Marinha, em uma  visita à obra do Navio-Patrulha
                  dele ainda no período de incubação nas oficinas, diques ou        "Maracanã", e, ao apertar sua mão, se sentiu por demais
                  carreiras; até que chega o momento do nascimento, que seria       importante ao saber que o Almirante estudou na mesma
                  o batismo do navio.                                               Escola Técnica que ela.























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