Page 143 - Livro - A Construção Naval Militar no Brasil
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Capítulo 4 – A percepção humana da Construção Naval Militar – Heróis do Passado
Contra-Almirante
Paulo Bosísio
Foi Diretor do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, no
período de 22 de maio de 1956 a 14 de janeiro de 1958.
É filho de Paulo Pedro Bosísio e Maria da Glória Bosísio,
tendo ingressado na Escola Naval em 1915.
Imediatou: Aviso “Muniz Freire” e Cruzador “Bahia”;
comandou o Contratorpedeiro “Marcílio Dias” (1946-47) e
o Cruzador “Tamandaré” (1951-55), do qual foi o primeiro
comandante; Escola de Aprendizes-Marinheiros de
Pernambuco, e a Corveta Rio Branco (1943-44).
Desempenhou as funções de subchefe e chefe do gabinete do
Ministro da Marinha (administração do Almirante Silvio de
Noronha), Vice-Diretor do Pessoal da Marinha e 5º Distrito
Naval, 1955, Diretor do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro,
no período de 22 de maio de 1956 a 14 de janeiro de 1958, e
da Escola de Guerra Naval, entre outras comissões.
Foi promovido a Contra-Almirante em 1955, a Vice-Almirante
em 1958 e, já na reserva remunerada, ao posto de Almirante
cinco estrelas, em 1959. Sua longa e brilhante carreira naval
foi coroada com o exercício do cargo de Ministro, no período
de janeiro a dezembro de 1965. Disciplinador e metódico,
era um dos integrantes do grupo conhecido na Marinha
como "dos Arquiduques", pelo rigor disciplinar e dedicação
ao serviço.
Foi casado com Kathe Bosísio e pai de Claudia Bosísio.
Faleceu na cidade de São Paulo, em dia 6 de agosto de 1985.
Em sua homenagem, a Marinha batizou a Fragata “Bosísio”
com o seu nome.
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