Page 89 - Relatório de Gestão Comando da Marinha - 2023
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2.2 PRINCIPAIS RISCOS ESTRATÉGICOS
Ao apresentar os riscos estratégicos aos quais a MB está exposta, a instituição buscou estabelecer aqueles de níveis mais altos. Assim, os
principais riscos estão relacionados à insuficiência ou contingenciamento de recursos, à defasagem tecnológica e de sistemas e à redução da eficiência
de sua força de trabalho.
FONTE DO RISCO RISCO RESPOSTA AO RISCO
Manter o acompanhamento do cenário macroeconômico nacional e internacional, bem como
Ocorrências de eventos que afetem a economia nacional ou internacional potenciais implicações nos limites orçamentários e financeiros da MB.
que possam causar impactos orçamentários e financeiros na Administração
Pública, tais como, no cenário internacional que afete a variação cambial Prospectar fontes de financiamento alternativas para os projetos e atividades da MB, com
e no âmbito nacional, eventuais cortes ou contingenciamento de recursos soluções previstas na legislação aplicável.
Apresentar ao Governo Federal uma pauta econômica de forma a priorizar os investimentos em
ORÇAMENTÁRIO/ orçamentários*, que podem acarretar atrasos nos retornos esperados, bem Defesa, reavaliar os estudos de viabilidade econômica, adequar os escopos e/ou cronogramas
FINANCEIRO como necessidades de ajustes nos programas estratégicos. dos programas e renegociar contratos com a Base Industrial de Defesa.
O contingenciamento de recursos orçamentários poderá prejudicar a Manter o acompanhamento e análise dos ambientes externo e interno, bem como demonstrar
operacionalidade da Força, bem como o apoio para a execução de projetos ao Governo Federal a importância da priorização de recursos orçamentários destinados aos
de assistência às populações em risco social. investimentos em Defesa cuja falta possa comprometer a prontidão da Força Naval.
Buscar articulação nas esferas dos Poderes Constitucionais para a implementação de incentivos
de ordem fiscal à industrial nacional para as atividades de pesquisa e desenvolvimento de
Necessidade de parceria com países fornecedores e investimento no material de emprego em defesa.
desenvolvimento interno para garantir o acesso contínuo a materiais de
defesa avançados, que atendam às necessidades de transformação da Efetuar gestões com universidades e centros de pesquisa do País para o desenvolvimento de
indústria de defesa nacional. materiais de aplicação em defesa.
Buscar soluções internacionais, com vistas a pactuar com países fornecedores para
internalização de tecnologias disponíveis.
Surgimento de novos materiais de defesa poderá implicar na obsolescência
TECNOLÓGICO Atualizar os requisitos de novas entregas conforme as informações disponíveis de novos
tecnológica antecipada de materiais de defesa em produção ou em materiais ou tecnologias.
desenvolvimento, o que poderá levar à falta de continuidade da viabilidade Ajustar o escopo de projetos e/ou programas.
técnica dos processos de aquisição ou de desenvolvimento para entregas Reavaliar os estudos de viabilidade econômica dos benefícios dos programas.
de projetos de defesa específicos.
Buscar o equilíbrio entre o cumprimento das missões de Defesa da Pátria, razão primeira
As capacidades operativas conquistadas pela Força Naval não satisfazem às da existência de uma Força Armada, e as crescentes demandas em termos de missões
capacidades militares de defesa pretendidas pelo MD. subsidiárias, priorizando a manutenção e desenvolvimento das capacidades diretamente
relacionadas à Defesa.
A rotatividade de pessoal, civil e militar, em função de aposentadoria/reserva
PESSOAL Ampliar e aprimorar as técnicas de Gestão de Recursos Humanos e do Conhecimento.
e término do tempo de serviço de militares temporários.
Nota:
* As ações tomadas pela Marinha do Brasil para tratar os riscos são denominadas “ações de controle”. As respostas planejadas devem ser adequadas à relevância do risco, levando em consideração seus custos
e benefícios. As respostas aos riscos podem envolver uma ou mais das seguintes ações: mitigar, transferir, eliminar e aceitar. Quando os riscos se materializam produzem consequências que afetam os objetivos
estratégicos e dessa forma planos contingentes entram em ação.
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